UNIVIDA https://www.univida.org.br A Dez anos ajudando o proximo Tue, 16 Apr 2024 11:46:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.univida.org.br/wp-content/uploads/2022/07/cropped-964f9d_2b11a0ce5d474f91a90486a6b676c586_mv2.webp UNIVIDA https://www.univida.org.br 32 32 O HUMANO QUE TOCA O HUMANOO Humano que toca o https://www.univida.org.br/o-humano-que-toca-o-humanoo-humano-que-toca-o/ Tue, 16 Apr 2024 11:41:35 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4472

Na sexta-feira, dia 8 de dezembro de 2023, o presidente e fundador da Missão UNIVIDA, Padre Eduardo Lima (@padreeduardolima), lançou seu primeiro livro, cujo nome “HUMANO QUE TOCA O HUMANO”. Com 126 páginas e 17 capítulos, o livro retrata a história e experiência vivenciada nos 12 anos de Missão UNIVIDA.

O livro já está disponível no escritório da UNIVIDA, localizada na Rua Roma, nº 3371, Jardim Paulo VI em Jales. Para mais informações, entre em contato (17) 98208-2640.

📸 Acervo UNIVIDA

“UNIVIDA, indo onde quase ninguém quer ir, em busca dos esquecidos pelo mundo!”

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Selecionados da 13ª Missão UNIVIDA Dourados! 🥰 https://www.univida.org.br/elementor-4455/ Tue, 16 Apr 2024 11:28:38 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4455

Com grande entusiasmo, anunciamos os nomes dos voluntários inscritos pelo formulário da UNIVIDA, participarão da 13ª Missão UNIVIDA Dourados, que acontecerá de 12 a 19 de julho de 2024! 

Parabéns a todos os escolhidos que irão dedicar seu tempo e habilidades para fazer a diferença na vida dos nossos irmãos originários. 

Também estendemos nossos sinceros agradecimentos a todos que se inscreveram. Sua vontade de servir é um testemunho do espírito comunitário que nos une. Mesmo que não tenham sido selecionados desta vez, sua disposição em contribuir é uma fonte de inspiração e um recurso valioso para futuras missões. 

Aos selecionados das Instituições de Ensino Parceiras, ainda iremos adicionar uma lista em nosso site nesta semana. 

Faça sua doação e ajude a UNIVIDA em mais uma missão, doe agora pelo PIX:
CNPJ 19.802.100/0001-60.
Contamos com vocês.

“UNIVIDA, indo onde quase ninguém quer ir, em busca dos esquecidos pelo mundo!”

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Caminhada Univida https://www.univida.org.br/caminha-univida/ Mon, 08 May 2023 12:41:46 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4375

Hoje, 08/05/23, Pe. Eduardo Lima viveu um momento muito especial, relevante e histórico para a caminhada da UNIVIDA, se apresentou como convidado de uma reunião privada da Sociedade Civil, com a Sra. Alice Wairimu Nderitu, Subsecretária Geral e Conselheira Especial de Prevenção de Genocídio da ONU – Organização das Nações Unidas, que se encontra em visita oficial ao Brasil, cujo foco é a situação dos povos indígenas, dos afrodescendentes e de outros grupos e comunidades vulneráveis do país.

A reunião aconteceu em Campo Grande/MS.

Pe. Eduardo Lima, fundador e coordenador da UNIVIDA, discorreu sobre o trabalho humanitário desenvolvido ao longo de 11 anos junto aos Kaiowá e Guarani da Reserva Indígena de Dourados/MS.

Em sua fala, Pe. Eduardo Lima testemunhou sobre as múltiplas violências sofridas pela comunidade indígena de Dourados e região. A realidade é devastadora e coloca em risco a vida e os direitos básicos dessas pessoas, deixando-as vulneráveis a decisões negligentes do governo.

E descreveu a história e as ações desenvolvidas pela UNIVIDA, que também se faz presente entre os indígenas da região central da Amazônia, ribeirinhos e comunidades quilombolas.

Na ocasião, Pe Eduardo Lima entregou em mãos, para a Subsecretária da ONU, Sra. Alice, um portfólio com o registro fotográfico e informações sobre as missões UNIVIDA, acompanhado de uma carta de apresentação, em inglês, como presente desse encontro.

É a UNIVIDA ganhando projeção internacional, com o respaldo da ONU.

Parabéns, Pe Eduardo, pela conquista merecida desse espaço de fala.

Parabéns a todos os 3.500 voluntários da UNIVIDA, que com seu trabalho, colaboraram para que a UNIVIDA tivesse um reconhecimento dessa grandeza.

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A PÁSCOA NOSSA DE CADA DIA https://www.univida.org.br/a-pascoa-nossa-de-cada-dia/ Thu, 13 Apr 2023 12:48:35 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4352 Pe. Eduardo Lima

               O tempo pascal possibilita reflexões sobre os desafios da vida, quando somos chamados a remover os entraves que trazemos dentro de nós, a romper as barreiras que podem estar cerceando nossos corações e bloqueando a luz da ressurreição. Para vivermos sempre a nossa Páscoa, precisamos ressignificá-la para a nossa rotina. Nós não precisamos nada de especial, mas ser simples e viver o extraordinário, viver como ressuscitados, experimentando mudanças, por menores que sejam, mas contínuas em nossas vidas. Abrir os olhos para como vemos o mundo, as pessoas e a criação de Deus.

               Em uma contextualização com o tempo Pascal e a realidade indígena, faz ressoar o mito fundante do povo Guarani, conhecido como “Yvy Marã ei” – traduzido como Terra Sem Males. Trata-se da história de Guiraypoty e sua família que, para fugir das águas de uma enchente, subiram no telhado de sua casa e, por meio de um canto solene, foram levados até a porta do céu, onde encontraram uma Terra Sem Males, onde as plantas nascem por si próprias, a caça já chega abatida e as pessoas não envelhecem nem morrem. Não há, nesse lugar, sofrimento de espécie alguma.

                Que possamos nos inspirar nos Guaranis para construir esperança em nossa Páscoa diária, onde nossos sonhos crescem, por um mundo mais humano, um novo mundo de paz e humildade, serviço e justiça, enfim, uma Terra Sem Males para todos os Homens de boa vontade.

                Para que isto aconteça, precisamos remover os entraves que trazemos dentro de nós, a romper as barreiras e preconceitos que podem estar cerceando nossos corações e bloqueando a luz da ressurreição. Usando uma reflexão da Adélia Prado, famosa poetisa mineira, de intensa vivência católica:

“Se você não pode tocar uma pessoa, mude o olhar para essa pessoa, é uma experiência profunda de relação humana. Se a gente não fizer mais nada nessa vida e fizer isso, você cumpriu o seu destino humano de significação e sentido. ”

                O que merece um outro olhar, para que a Páscoa seja rotina em nossas vidas? E nesse universo que requer olhares que buscam conhecer tantas realidades, chama-nos a atenção nossos povos originários, que entre eles, carregam a admirável sabedoria Guarani da “Terra Sem Males”. Aqueles mesmos que estavam aqui antes da chegada dos europeus — os indígenas do Brasil, que sofreram processos violentos o tempo todo ao longo desses 500 anos. Vítimas de genocídio em decorrência de doenças ou violência física, da morte cultural e de conhecimentos. Apesar de o país reconhecer os povos originários por meio da lei, pela Constituição de 1988, quando os indígenas adquiriram direitos civis, ainda assim não são aceitos. Pelo contrário, são alvo de discriminação por parte da sociedade. Houve nas últimas décadas o sucateamento das políticas voltadas à educação e à saúde desse público. Mas uma questão fundamental é o direito à terra e desde 2018, nenhum processo de demarcação – dos 248 que estão em andamento na FUNAI – foram concluídos.

                A questão da posse da terra indígena é que permite aos indígenas terem direitos sobre suas terras ancestrais e assim preservar sua cultura e tradições, bem como aumentar sua qualidade de vida. E é importante destacar que os povos indígenas são os maiores conservadores da floresta, dos rios e da biodiversidade. Seus territórios são alguns dos lugares mais bem conservados no mundo.

                Se de um lado da confrontação da terra indígena passa pelo reconhecimento e demarcação de território, de outro lado, há um aumento de invasões em terras indígenas já estabelecidas. Os motivos são a exploração ilegal de madeira/desmatamento, atividades de garimpo e exploração mineral, atividades agropecuárias (soja, milho e gado), incêndios, pesca predatória e grilagem/loteamento ilegal.

                Então torna-se claro diante das circunstâncias, que os legítimos donos dessa terra chamada Brasil, estão em luta constante pela “Terra Prometida” tal qual a que conhecemos na literatura bíblica, no livro de Reis. Que os povos originários alcancem a “Terra Prometida” e que de fato, seja a “Terra Sem Males”, para todos nós, irmãos.

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Testemunho Univida https://www.univida.org.br/testemunho-univida-2/ https://www.univida.org.br/testemunho-univida-2/#respond Fri, 16 Sep 2022 15:17:58 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4126 Alessandro Martins Prado – Docente da Uni

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

“Participei duas vezes da Missão Univida, nos anos de 2018 e 2019 levando orientação jurídica para adultos, especialmente relacionada a forma de acesso e efetivação do direito à saúde com trabalhando direito humanos por meio dos Gibs do Ziraldo e da Turma da Mônica com as crianças.
Sem dúvida alguma foi uma das experiências mais fortes que vivi. O testemunho daquelas pessoas passando por tantas necessidades e, ao mesmo tempo, tão sorridentes e receptivas, alegres, e fortes.
Há momentos que precisamos ser fortes também, há momentos que dá vontade de chorar em meio ao testemunho de tanta miséria e abandono, mas temos que respirar fundo, estamos ali para ajudar, servir, levar um pouco de alento e aprender muito”.

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Testemunho Univida https://www.univida.org.br/testemunho-univida/ https://www.univida.org.br/testemunho-univida/#respond Fri, 16 Sep 2022 15:02:16 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4116 Mariana Mian- Estudante de Medicina Claretiano

“Muito obrigada à Univida por favorecer nossa aproximação ao cotidiano das populações ribeirinhas, indígenas e uilombolas: Esse exercício de alteridade foi importante não só pra minha formação, como também, para o meu enriquecimento pessoal e cultural. Fui muito acolhida pelos profissionais e estudantes voluntários, fiz amigos, nos ajudamos nos momentos de perrengues e pude vivenciar a gratidão e a acolhida desses pacientes ribeirinhos. Ademais, me encantei pela vida nas aldeias Sateré-Mawé. Mais uma vez, muito obrigada a todos da Univida, contem sempre comigo”.

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Servir é melhor que ser servido https://www.univida.org.br/servir-e-melhor-que-ser-servido/ https://www.univida.org.br/servir-e-melhor-que-ser-servido/#respond Fri, 16 Sep 2022 14:25:21 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4095 MATÉRIA COM ANA CAROLINA SALOMÃO
Universitária da Uni-FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca.

 

Recentemente, seguimos viagem até a Reserva Indígena de Dourados , marcada por sua 10ª edição. Nossos voluntários e profissionais especializados, se colocaram a disposição, praticando ações em saúde e melhorias, pensadas na qualidade de vida dos nossos irmãos originários.

Num bate-papo com a voluntária e médica em formação do Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-FACEF), Ana Carolina Salomão, notamos o quanto essa experiência foi única e enriquecedora em seu oficio, durante os seus 6 dias em missão.

Ao longo de sua atuação sendo estudante de medicina, ela conta que oscilou por diversos sentimentos, definindo esse momento em duas palavras:
doação e entrega , que resumem o quanto a missão a humanizou; em um atendimento e outro, ela conta que a vivencia e o sentimento de impotência
, por diversas reações de tristeza e indignação , muita das vezes, permearam sua mente.

Em um breve trecho da conversa ela se recorda:

“O choro vem fácil em determinadas situações, mas, saber tirar desses momentos um aprendizado, diz muito sobre como construímos nossa história e moldamos quem gostaríamos de ser” concluiu.

Registros da 10ª Missão UNIVIDA na Reserva Indígena de Dourados/MS – JAN/22 Universitária da Uni-FACEF ,
Ana Carolina Salomão com criança indígena Hinaya.

Contando um pouco mais sobre sua experiência, em sua visão, por mais que existiam momentos difíceis, entre falta de insumos e tecnologias, o amor e a dedicação, foram unidos pela escuta ativa, que a direcionavam no objetivo de encontrar a disposição e alimentava cada vez mais, na vontade de fazer a diferença; enquanto futura médica e em seu intimo, sua busca é, se aperfeiçoar a cada dia , antes de qualquer titulo.

Sobre a missão afirma: “Muita das vezes, a missão não nos levará a cura ou solução de 100% dos problemas, mas, amenizará dores e sofrimentos, trará esperança e ajudará na busca de novos horizontes para a vida e alma humana”, finaliza.

Ela confessa, ter ido de coração aberto neste desafio, porém, assume ter ficado muito ansiosa e por vezes até receosa sobre o que encontraria e como conduziria tudo que fosse passado para ela, acrescentando que:

“Meu propósito em mente é viver tudo, aproveitar cada momento e me entregar ao serviço, fosse ele em áreas que domino mais ou não”,

e prossegue dizendo:

“Estava aberta a criar laços, conhecer histórias, sou apaixonada por pessoas, sempre me cativam e acrescentam, e durante esses momentos encontrei tudo isso lá, tornando, uma enorme experiência para a minha carreira médica”, concluiu.

Registro capturado pela universitária Letícia Layra Simon , durante a 10ª Missão UNIVIDA em Dourados/MS – JAN/22.

Questionada, se houve algum momento em especial que havia lhe marcado, ela se lembrou de dois acontecimentos em importantes, um deles, foi ao final de um dia de atendimento, em que sua equipe estava oferecendo lanches aos pacientes que se encontravam na escola do dia, ao abordar duas senhoras , a universitária entregou o pão para ambas, e felizes, elas riam muito e saltitavam , se abraçavam e agradeciam a voluntária incessantemente, contou Ana.

Diante de tantos relatos, ela disse que aquele momento em especifico a marcou de forma indescritível, enchendo seus olhos de lágrimas , tocando em seu coração a vontade de querer fazer mais e mais por cada uma delas, com um medo interior de que aquela pudesse ser a única refeição feita por elas naquele dia.

Quando perguntada, sobre qual dica poderia ser compartilhada para os universitários que venham a participar das nossas próximas missões , a graduanda, orienta que os universitários se permitam ser humanizados pela missão, que estejam dispostos e abertos em receber tudo que ela oferece:

“Por mais que seja uma realidade difícil, é ao mesmo tempo transformadora”.

Registro capturado pela universitária Letícia Layra Simon , durante a 10ª Missão UNIVIDA em Dourados/MS – JAN/22.

Aconselhando, para que se os voluntários permitam-se viver essas inúmeras emoções em que o local e a população originaria possa oferecer, desde os melhores sentimentos até os que nem você mesmo imagina.

Ao final do bate-papo, ela estende os agradecimentos ao Fundador da ONG , Padre Eduardo Lima e a toda equipe UNIVIDA , em permitir que ela pudesse participar com toda a sua dedicação nesta missão:

“Servir com certeza é melhor do que ser servido. Nada é tão gratificante quanto estar ali de coração aberto e se entregar. Ser disponível, atento as dores e necessidades alheias, nos mostrando o quão forte somos e o quanto podemos fazer pelo outro e por nós mesmos”, observa Ana.

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Missão especial Univida https://www.univida.org.br/missao-especial-univida/ https://www.univida.org.br/missao-especial-univida/#respond Fri, 16 Sep 2022 14:16:29 +0000 https://www.univida.org.br/?p=4078 Já se encontra em Dourados a pequena equipe de profissionais voluntários da UNIVIDA, em missão especial. Desta vez, em virtude da pandemia da Covid 19, não haverá atendimentos à saúde, como em missões anteriores.

A UNIVIDA se fará presente na Reserva Indígena de Dourados, para ratificar seu compromisso com aqueles indígenas e levar solidariedade e amparo, através das doações de alimentos, roupas, agasalhos, cobertores e brinquedos. O caminhão que fez o transporte dos donativos, desde Fernandópolis, já se encontra em Dourados.

O grupo da UNIVIDA é composto por nove profissionais e o padre Eduardo Lima que contam com a assistência da Diocese de Dourados, de seu bispo Dom Henrique Aparecido de Lima e o diácono Erismar Pitarello. A equipe ficou alojada nas dependências do Centro de Formação da referida diocese. Amanhã, agregarão a este grupo de trabalho, outros voluntários da diocese, para procederem a entrega desta assistência emergencial prestada pela UNIVIDA.

Importante salientar que todo o grupo se encontra em perfeitas condições de saúde e que seguirá todas as precauções recomendadas pelas autoridades de saúde.
A presença da UNIVIDA é também para reforçar a identidade de esperança e fé entre estes nossos irmãos.

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Fé e esperança para 2021 https://www.univida.org.br/fe-e-esperanca-para-2021/ Fri, 26 Aug 2022 14:06:54 +0000 https://www.univida.org.br/?p=3954 Em 2020 o mundo adoeceu! A pandemia do novo coronavírus nos desestabilizou. E este será um tempo marcante na história, para nações, famílias e indivíduos e como não poderia deixar de ser, para a UNIVIDA.

“Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.” Carlos Drummond de Andrade

Em 2020 o mundo adoeceu! A pandemia do novo coronavírus nos desestabilizou. E este será um tempo marcante na história, para nações, famílias e indivíduos e como não poderia deixar de ser, para a UNIVIDA. Deixamos de estar em missão, por mais inconcebível que possa parecer para uma organização humanitária, pelo bem comum – para preservarmos a saúde dos indígenas, dos demais com quem colaboramos, dos voluntários e de todos envolvidos direta ou indiretamente em nosso projeto.

A pandemia de Covid-19 trouxe graves crises de saúde, econômicas, políticas e sociais, especialmente as condições de vida da população mais pobre e vulnerável do país deterioraram-se drasticamente. Como


organização humanitária, a UNIVIDA se preocupa com o impacto da pandemia na segurança, saúde e dignidade dos grupos vulneráveis.
Nesse cenário de incertezas e tensões, a ausência das Missões UNIVIDA na Reserva Indígena de Dourados/MS, na Terra Indígena Andirá-Marau/AM, como também em algumas periferias urbanas ou em tantos outros lugares de atuação, pode ser sentida por aqueles a quem atendemos, mas com certeza, me provoca a privação do fazer, a falta do cuidado e a saudade do lá estar. Essa ausência instiga-me uma inquietude saudável, preciso me observar o tempo inteiro, estar atento àquilo que vai me sendo indicado pelo mundo interno, pelo que vem de dentro, para suprir o carecimento do ser missionário. Guardo com fé e esperança por 2021, para que possa retomar ações em prol da família humana.


A próxima oportunidade de comparecermos à Reserva Indígena de Dourados/MS, será uma comemoração, por dois motivos – a possibilidade de estarmos entre nossos irmãos indígenas e a comemoração pela 10ª Missão UNIVIDA naquela localidade. Iniciaremos os preparativos em breve, logo que as condições sanitárias permitirem, o que impõe desafios adicionais a um contexto já difícil e extremo de vulnerabilidade. Manter a sustentabilidade da missão exige responsabilidade frente a pandemia. Mais do que nunca, o momento de retorno às missões UNIVIDA será alicerçado na solidariedade, cidadania, ética, justiça social, tolerância e inclusão social.


As instituições de ensino superior – IES – parceiras da UNIVIDA serão contatadas e também serão cadastradas adesões anteriormente solicitadas, para de firmar articulações necessárias ao trabalho.


É preciso ter responsabilidade e respeito. Cada um de nós deve cuidar do outro, com afeto verdadeiro. Pretendo que seja momento especial, de encontro, um despertar da consciência social para todos voluntários que nos acompanharão, eles que responderão ao chamado para se doar e assistir, além de seus horizontes, a quem clama por ajuda premente.

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Aprender a servir bem com o pouco que temos https://www.univida.org.br/aprender-a-servir-bem-com-o-pouco-quetemos/ Fri, 26 Aug 2022 13:47:32 +0000 https://www.univida.org.br/?p=3934 MATÉRIA COM LUCAS WIRZ
Universitário da Uni- FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca.

Durante a 10ª Missão Humanitária na Reserva Indígena de Dourados/MS. O estudante de Medicina Lucas Wirz, da Universidade UNIFACEF, pôde conhecer um pouco mais de perto, a realidade dos nossos irmãos originários das aldeias de Bororó e Jaguapirú.

Quando abordado sobre seu oficio profissional na prática, o graduando conta que as condições encontradas nas terras originarias são desafiadoras: “por vezes não tínhamos a melhor medicação para aquela doença, e às vezes, nem a medicação. Dar o nosso melhor na circunstância que nos é dada, certamente foi um grande desafio”, pontua.

Lucas, universitário em formação, afirma que é uma gratificação enorme ter a possibilidade de conceder a essa população vulnerável um pouco de alivio, mesmo, sendo por apenas uma semana.

“Sabemos que não vamos resolver as dificuldades vivenciadas por completo, muito menos as limitações que eles vivenciam, mas, dar
um pequeno alívio a tantos percalços, nos traz muita esperança, não apenas para eles, mas, também para nós Universitários”.

Registros da 10ª Missão UNIVIDA na Reserva Indígena de Dourados/MS – JAN/22. Universitário Lucas Wirz em atendimento aos irmãos originários.

Em sua visão intimista, Lucas acredita que todos nós temos uma missão e uma vocação interna e que o trabalho voluntário faz parte da sua, afirmando que é nesses momentos que suas forças se recuperam, se lembrando das suas raízes, e do propósito que Deus o chama, quando concedeu o seu oficio de atuar na área da medicina em sua vida.

“Tenho muitos sonhos, mas, certamente vivenciar a missão pela segunda vez, com tantas cabeças completamente diferentes, mostram o melhor que eu posso ser no momento, me fazendo querer cada vez mais, vivenciar essa experiência”, finaliza.

Indagado, se durante os seus 6 dias de atendimento medico, houveram momentos marcantes, Lucas, relembrou de seu primeiro dia de atendimento:

“No primeiro dia atendemos em uma aldeia mais afastada, ao chegarmos no local, não sabia o que encontraríamos, como seriam os atendimentos, até que fomos recebidos pelo líder da aldeia, ele nos acolheu, nos apresentando o local que faríamos os atendimentos, então, enquanto montávamos nossos consultórios ao ar livre, sob uma árvore, atendemos ali o dia todo, foram tantas pessoas, tantas histórias, tantos abraços recebidos, como forma de agradecimento. É difícil de esquecer” relembra.

Registros da 10ª Missão UNIVIDA na Reserva Indígena de Dourados/MS – JAN/22.
Universitário Lucas Wirz em atendimento aos irmãos originários.

Acrescentou que no começo teve uma insegurança de não conseguir servir da melhor maneira, por não estar em um local de trabalho como o de seu costume, mas, que a experiência de servir nas condições que tinha, instigava ele ao serviço com excelência de forma ainda melhor, com sua total atenção.

O universitário confessou que foi um dia que sentiu a presença de Deus em cada detalhe “no vento, na paisagem, no olhar de cada criança que passou por mim, foi incrível! A maior lição foi aprender a servir bem, com aquilo que temos a oferecer no momento, dando sempre o nosso melhor e isso será muita das vezes o mínimo”. Pontuando que esses momentos o lembraram do seu primeiro atendimento nas aulas da faculdade, de todas as etapas que passou, como: pediatria.

Ao final da conversa, aconselhou os universitários e profissionais da saúde que estejam dispostos a participar da próxima missão, para que se permitam ser humanizados pela missão, estando dispostos e abertos a receber tudo que ela possa oferecer, sendo impossível de sair igual de quando você chegou.

“Para você que tem fé, vai conseguir ver a grandeza de Deus no olhar daquela população, que mesmo em situação de miséria, está ali sorrindo, querendo e buscando afeto de cada um de nós”.

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